9 de julho de 2011

Agora eu era linda outra vez


agora eu era linda outra vez
e tu existias e merecíamos
noite inteira um tão grande
amor

agora tu eras como o tempo
despido dos dias, por fim
vulnerável e nu, e eu
era por ti adentro eternamente

lentamente
como só lentamente
se deve morrer de amor


[valter hugo mãe]

2 comentários:

Aline disse...

é muito bom voltar a ler seu blog, Amanda. E tudo parece exemplificar as várias coisas que sinto, penso e sofro. Mas nem sempre tudo é sofrimento, pode ser apenas vida e irremediavelmente.

Amanda Teixeira disse...

É, Aline, acho que é mais "Vida e irremediavelmente". Que bom que você gosta de estar aqui. Tenho dificuldades em expressar verbalmente o que sinto, então gosto de roubar coisas alheias. Beijos!