[Guimarães Rosa, sempre]
Me faltou certeza para responder a ele o que eu estava achando. Que vontade era de pôr meus dedos, de leve, o leve, nos meigos olhos dele, ocultando, para não ter de tolerar de ver assim o chamado, até que ponto esses olhos, sempre havendo, aquela beleza verde, me adoecido, tão impossível. (p.62)
Ah, se eu pudesse mesmo gostar dele - os gostares... (p.66)
Confiança - o senhor sabe - não se tira das coisas feitas ou perfeitas: ela rodeia é o quente da pessoa. (p.72)
Um está sempre no escuro, só no último derradeiro é que clareiam a sala. (p.80)
Bela é a lua, lualã, que torna a se sair das nuvens, mais redonda recortada. (p.89)
Tem horas em que penso que a gente carecia, de repente, de acordar de alguma espécie de encanto. As pessoas e as coisas, não são de verdade! E de que é que, a miúde, a gente adverte incertas saudades? (p.100)
O mal ou o bem, estão é em quem faz; não é no efeito que dão. (p.113)
Tem horas antigas que ficam muito mais perto da gente do que outras, de recente data. (p.115)
Eu queria decifrar as coisas que são importantes.
O que induz a gente para más ações estranhas, é que a gente está pertinho do que é nosso, por direito, e não sabe, não sabe, não sabe?
Ao dôido, doideiras digo. (p.116)
Tive medo. Sabe? Tudo foi isso: tive medo! (p.121)
Muita coisa importante falta nome. (p.125)
Mas, onde é bobice a qualquer resposta, é aí que a pergunta se pergunta. (p.126)
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