O desacontecimento e as escrituras do eu
{Antonio Paulo Rezende}
(Há dias que sinto a companhia de Éluard, Breton, Guimarães)
O que faz morrer é o esquecimento do toque, a profundidade do abismo, o excesso de luz ou de labirintos.
O historiador encontra-se, diante de tantas invenções, cercado de fontes riscadas nas dobras
do seu corpo.
A virtualidade muda conceitos, identifica a sedução de uma economia da troca impossível, não apenas de mercadorias, mas também de afetos.
“Não leias. Olha as figuras brancas desenhadas pelos
intervalos separando as palavras de várias linhas e inspira-te nelas” (Breton e Éluard)
A separação das coisas, dos corpos, dos sentimentos é uma quebra que não se completa na secura dos fatos, mas que se estende nas passagens simultâneas do eu pelas muitas escritas que o representam.
Minha ponte são os traços da memória, do que foi vivido e sobrevive.
"Quem nos desviou assim, para que tivéssemos um ar de despedida em tudo que fazemos?”(Rilke)
O que faz morrer é o esquecimento do toque, a profundidade do abismo, o excesso de luz ou de labirintos.
O historiador encontra-se, diante de tantas invenções, cercado de fontes riscadas nas dobras
do seu corpo.
A virtualidade muda conceitos, identifica a sedução de uma economia da troca impossível, não apenas de mercadorias, mas também de afetos.
“Não leias. Olha as figuras brancas desenhadas pelos
intervalos separando as palavras de várias linhas e inspira-te nelas” (Breton e Éluard)
A separação das coisas, dos corpos, dos sentimentos é uma quebra que não se completa na secura dos fatos, mas que se estende nas passagens simultâneas do eu pelas muitas escritas que o representam.
Minha ponte são os traços da memória, do que foi vivido e sobrevive.
"Quem nos desviou assim, para que tivéssemos um ar de despedida em tudo que fazemos?”(Rilke)
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