serendipity:

3 de fevereiro de 2009

_

Mas se cantar pudessse um verme...

eu cantaria a sua luz

________________

* só porque gosto muito dessa canção.

3 comentários:

Eu, Thiago Assis disse...: por favor, qual é essa canção?
(desculpa a falta de conhecimento)
=]

www.thiagogaru.blogspot.com; 6:44 AM
Amanda Teixeira disse...: Oi, Thiago. Na verdade é um poema do Pedro Kilkerry que a Adriana Calcanhotto musicou há muitos anos. Não é muito conhecido. Chama-se "O Verme e a Estrela".

Seja sempre bem-vindo por aqui!; 12:23 PM
Eu, Thiago Assis disse...: Obrigado =]; 4:22 AM

Comigo, as coisas não têm hoje e ant'ôntem amanhã: é sempre.

Ninguém, com dádivas e gabos, não me transforma.

Eu queria decifrar as coisas que são importantes.

Ao dôido, doideiras digo.

De ninguém eu era. Eu era de mim.

Meu coração é que entende, ajuda minha idéia a requerer e traçar.

Quanto mais ando, querendo pessoas, parece que entro mais no sozinho do vago.

Sofro, mas espero. Tenho de tresmudar-me. Sofro as asas.

Sei, mesmo em mim, que houve uma anterioridade, e que a há, porvindoura. Sei que haverá o amor. Que há houve.

Valse du chocolat aux amandes

___________

Sim. Eu poderia abrir as portas que dão pra dentro. Percorrer, correndo, corredores em silêncio. Perder as paredes aparentes do edifício... Penetrar no labirinto: o labirinto de labirintos. Dentro do apartamento {...} Sim, eu poderia em cada quarto rever a mobília. Em cada um matar um membro da família. Até que a plenitude e a morte coincidissem um dia (o que aconteceria de qualquer jeito).

Mas eu prefiro abir as janelas pra que entrem todos os insetos.

[Caetano]

___________

Quem lhe disse que eu era riso sempre e nunca pranto? Como se fosse a primavera... não sou tanto.

[Chico]