7 de maio de 2009

S e r e n d i p i t y

VÍNHAMOS – do jamais para o sempre.

A lógica é a prudência convertida em ciência; por isso não serve para nada. Deixa de lado componentes importantes, pois, quer se queira quer não, o homem não é composto apenas de cérebro. Eu diria mesmo que, para a maioria das pessoas, e não me excetuo, o cérebro tem pouca importância no decorrer da vida. O contrário seria terrível: a vida ficaria limitada a uma única operação matemática, que não necessitaria da aventura do desconhecido e inconsciente, nem do irracional. (ROSA, 1995, p. 57)

Como a pedra, de asas inutilmente ansiosa.

Sionésio e Maria Exita – a meios-olhos, perante o refulgir, o todo branco.
Acontecia o não-fato, o não-tempo, silêncio em sua imaginação. Só o
um-e-outra, um em-si-juntos, o viver em ponto sem parar, coraçãomente:
pensamento, pensamor. Alvor. Avançavam, parados, dentro da luz, como
se fosse no dia de Todos os Pássaros.

O esquecimento é voluntária covardia.

“Saudade – um fogo enorme, num monte de gelo”

Fim não fim: repete antecipadamente meu único momento?

Guimarães Rosa.

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