"Se tu me disseres
Para deixar tuas ternas carícias
E ir rolar o corpo na neve gelada,
O prazer de meu corpo ainda aumentaria;
É mais prazeroso te dar prazer do que recebê-lo.
Teu amor me derrotou! Faz de mim o que quiseres,
E usa-me como uma serva que é tua!
Beija-me, pisa-me, acaricia-me ou me bate,
Enfia em meu peito forte dor até o punho,
Inventa o que mais for perversamente meigo."
(Patmore*)
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Para deixar tuas ternas carícias
E ir rolar o corpo na neve gelada,
O prazer de meu corpo ainda aumentaria;
É mais prazeroso te dar prazer do que recebê-lo.
Teu amor me derrotou! Faz de mim o que quiseres,
E usa-me como uma serva que é tua!
Beija-me, pisa-me, acaricia-me ou me bate,
Enfia em meu peito forte dor até o punho,
Inventa o que mais for perversamente meigo."
(Patmore*)
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* Li esse trecho no livro infinito, porém maravilhoso, do Peter Gay (A Paixão Terna - A Experiência Burguesa - da Rainha Vitória a Freud). Ah, queria que todos os historiadores escrevessem como ele... linda, linda análise do amor burguês, do ideal de paixão e afeto que permeava mentes e corações do século XIX. Ele escreve tão bem, tão delicadamente.. logo se vê que leu toda a literatura que cita. Aliás, que belas fontes! Livros, cartas, diários! Ah, deviam indicar livros dele na faculdade, não os soníferos assinados por Hobsbawm.
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